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Pátria Estrangeira/Fremde Heimat (RS/Alemanha)

Dias 02 e 03, às 21h Goethe Institut - Av. 24 de outubro, 112

(Foto: Maí Yandara)

Partindo de trajetórias pessoais para abrir questões sociais e históricas, “Pátria Estrangeira/Fremde Heimat” conta a trajetória de descendentes de alemães no Brasil, sob a pesquisa da paraense Mirah Laline, que migrou para a Alemanha para estudar. Ela investigou o tema, com o autor Jürgen Berger e os atores, a partir de suas origens.

Definido como um documentário/ficção, fala de ancestralidade, gerações, memória, pertencimento e imigração, suscitando questionamentos, como se é possível ou não viver duas culturas ao mesmo tempo. Seria Pátria um instrumento do colonialismo? Que semelhanças existem com a recente onde de imigração no Brasil e na Alemanha? Patrocinado pelo Kulturstiftung des Bundes, o trabalho teve a ideia comprada pelo Badisches Staatstheater Karlsruhe, grupo teatral alemão que enviou o ator Thomas Prenn para integrar o elenco. Ele atuará com Camila Falcão, Karin Salz Engel, Martina Fröhlich e Philipe Philippsen falando em português e alemão, na peça com legendas.Todos os integrantes do elenco tem ancestrais alemães nas famílias.

A música e os vídeos com resgate histórico são elementos fortes de Pátria estrangeira. "Ambas mídias trazem outras formas de se relacionar com a história, dando mais 'cor' e com elementos sensoriais. O teatro proporciona uma narrativa sensorial", destaca Mirah. A produção musical é variada: tem uma parte autoral, criada pelos atores, e outra composta por canções conhecidas, sendo uma musicalidade bem pessoal e que auxilia na construção de uma ambientação, conforme a diretora. Outro destaque se dá para o alemão e o português: ambos idiomas são utilizados em momentos distintos da apresentação.

(Foto: Maí Yandara)

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