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O Crivo (MG)

  • Bebê
  • 8 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

09 e 10 de maio, 20h

Teatro Hebraica – Rua João Telles, 508. Bom Fim. Porto Alegre

(Foto: Layza Vasconcellos)

Dentre as inúmeras transformações do mundo contemporâneo estão os desdobramentos do homem atravessado pelas diferentes culturas, formas de agir e pensar provocadas pela globalização, pela valorização da diferença, da unidade, do humano. O homem, ainda estarrecido, está à procura da sua essência originária, o primeiro – o que permanece e é próprio a cada um - pois vive num mundo repleto de mudanças onde o real exige respostas que ele ainda não elaborou. Partindo deste pressuposto, o espetáculo de dança O Crivo nasceu do diálogo estabelecido com a obra “Primeiras Estórias”, de João Guimarães Rosa um dos mais originais e importantes escritores brasileiros de todos os tempos. A circulação do espetáculo, dirigida pelo mineiro João Paulo Gross, ganhou os Prêmios Funarte de Dança Klaus Vianna 2015 e Fundo de Arte e Cultura de Goiás e já realizou apresentações nas cidades de Piracanjuba/GO e Belo Horizonte/MG. Passa por Campo Grande, Salvador, Natal e chega a Porto Alegre dias 09 e 10 de maio, para apresentações no Teatro Hebraica. Daqui, segue em circulação pelo Brasil e realizará apresentações na República Tcheca.

Em O Crivo, dois homens criam relações que só se revelam à medida que atravessam suas estórias, o sertão, ao som fazendeiro, de galo cantando, vento batendo em meio a folhas das árvores. Mas o SER-TÃO é outro! Não está em Minas, na Bahia ou em Goiás. O ser-tão, aqui, é o vazio em meio aos resquícios das notas pesadas e sutis dos pianos de Villa-Lobos, Francisco Mignone e Arthur Moreira Lima. É o sozinho que todos temos, o mundo de cada um. Assim, neste atravessamento, diálogos e contatos são travados para, juntos, mergulharem na busca do que muda e o que permanece em cada um, tornando-os originários, fortes e delicados, na descontinuidade do tempo, onde meio se faz fim e o rio escorre em corpos físicos até a exaustão de ser quem se é: entre o nada e alguma coisa, a mais ínfima e completa condição do ser humano numa dramaturgia de mistério, convivência e comoção.

Ficha técnica

Direção geral e coreografia | João Paulo Gross

Pesquisa de movimento | João Paulo Gross e Carolina Ribeiro

Interpretação e colaboração | Daniel Calvet e João Paulo Gross

Figurino | Flora Maria e Anunciação

Iluminação | Henrique Rodovalho

Operador de luz | Sérgio Galvão

Pesquisa musical | João Paulo Gross

Produção geral | Giselle Carvalho

Ingressos: gratuitos / campanha de doação de livros

Duração: 45 minutos / Classificação etária: Livre

Espetáculo na Íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=DI1WMecFxfI

Teaser: https://youtu.be/Zzi4jqgeqwM

(Foto: Layza Vasconcellos)

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