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Caliban - A tempestade de Augusto Boal (RS)

Dia 14 de março, 16h – Praça da Alfândega

Dia 16 de março, 16h – Largo Glênio Peres

(foto: Pedro Isaias)

Impulsionada pela ideia de que “somos todos Caliban”, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz propõe analisar criticamente a “tempestade” conservadora que sofre atualmente a América Latina, e, especialmente o grande retrocesso nos direitos sociais e na luta pela autonomia econômica, política e cultural que vivemos no Brasil. A encenação é criada a partir do texto “A Tempestade” de Boal, escrita pelo autor no exílio em 1974. A história é vista pela perspectiva de Caliban, metáfora dos seres humanos originários da América que foram dizimados e escravizados pelos invasores colonizadores representados pelo personagem Próspero. Na versão de Boal, Próspero é tão perverso quanto os nobres europeus que usurparam o seu poder. Todos representam a violenta dominação colonial e cultural. A filha de Próspero, Miranda, e o príncipe de Nápoles, Fernando, fazem uma aliança não por amor como na peça de Shakespeare, mas sim por interesses capitalistas. Ariel, o “espírito do ar”, representa o artista alienado, mescla de escravo e mercenário a serviço da ordem constituída. Somente Caliban se revolta até ser, finalmente, derrotado. Os vilões permanecem na “ilha tropical” para escravizá-lo. Mesmo escravo, Caliban resiste. A peça, contemplada com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2015 e com o Rumos Itaú Cultural, estreia dia 29 de março no Palco Giratório SESC, que homenageia o Ói Nóis Aqui Traveiz nesta edição comemorativa dos 20 anos.

Ficha técnica:

criação coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz / Música: Johann Alex de Souza/ Elenco: Roberto Corbo, Clélio Cardoso, Paula Carvalho, Keter Atácia, Pascal Berten, Marta Haas, Eugênio Barboza, Tânia Farias, Paulo Flores, Eduardo Arruda, Júlio Kaczam, André de Jesus, Márcio Leandro, Leticia Virtuoso, Mayura Matos, Luana Rocha, Lucas Gheller, Thales Rangel, Dal Vanso, Daniel Steil, Alex Pantera e Jana Farias.

Entrada gratuita

Duração: 80 min / Classificação: Livre

(foto: Pedro Isaias)

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